Breve introdução
O dia 10 de Dezembro começa com o espetáculo de Ayom, banda multicultural
composta por 6 navegantes musicais que atravessam o Atlântico Negro, desde Angola
até ao Brasil, com uma identidade mediterrânea especial. RAIA vem logo a seguir, um
projeto-síntese do músico, compositor e intérprete António Bexiga, que percorre as
sonoridades da viola campaniça, também designada por viola alentejana, nas suas
fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e
instantânea, em diálogo direto ou diferido com outras formas de arte, visuais ou de
performance. De seguida entra Selma Uamusse, cantora moçambicana que explora as
raízes do seu país de origem, usando ritmos e letras em línguas nativas, com a utilização
de instrumentos tradicionais como timbila e mbira, combinando tudo com electrónica e
com outras referências que espelham as suas diversas influências. E, para fechar o
segundo dia de festival, Os Camelos, um trio brasileiro de música orgânica que age como
intervenção sonora e poética nos palcos, ruas e carruagens dos comboios e metros das
cidades, com performances intimistas e energéticas.
Preço